quarta-feira, 22 de julho de 2015

Palavras ao vento

Nesta tarde fria de inverno, com pouco trabalho, resolvi fazer uma viagem. Embarquei rumo às páginas passadas deste blog empoeirado. De vez em quando, gosto de fazer uma auto análise através dos meus relatos antigos. Me ajuda a ver o quanto da Tatiana de ontem ainda está aqui e o que mudou. Essa é a vantagem de conseguir se despir ao escrever. Através dos meus textos eu me vejo nua, inteira, sem máscaras. Não é a toa que, por mais antigo que seja um texto meu publicado em algum lugar, sempre identifico o trecho mínimo em que o editor fez alguma alteração. 

As palavras saem da minha alma. Em cada linha, deixo um pouco de mim e compartilho com o mundo (ou qualquer um alguém que tire um tempinho para ler o que tenho a expressar. Por sinal, se tiver alguém aí, valeu! <3). Por isso, acredito que não há forma melhor de me conhecer profundamente. Não gosta da minha escrita? Certamente, não gosta de mim!

Por quê estou escrevendo isso? Não sei, na verdade. Mas, acho que, de alguma forma, "me ler" aqui, me ajudou a restaurar essa paixão pela escrita que estava um pouco desbotada. Há algumas semanas, cheguei a considerar que essa relação tão antiga, profunda e estável estava chegando ao fim. Que o amor não era mais o mesmo e que o tesão pelas palavras estava sumindo. Preciso dizer que me desesperei diante dessa possibilidade que ganhava forma diante de mim?

A boa notícia é que posso respirar com a deliciosa sensação de alívio. A breve fase passou (Favor não voltar, ok?), mas serviu para renovar meus ânimos e trazer uma fome de palavras e sede de escrita. Então, vou me fartar neste banquete. E você é meu convidado especial. Sirva-se à vontade de textos, lembranças e reflexões.



Buon appetito!

terça-feira, 23 de junho de 2015

Lista de sobrevivência fashion para eles

A internet está inundada de listas no estilo "o que elas vestem e eles não gostam", "atitudes femininas que não agradam os homens" e outras postagens 'bacaninhas" seguindo essa linha.
 
Mas, chega a ser injusto que vocês homem também não recebam essa tão preciosa e indispensável ajuda de como se vestir. Afinal, como sairíamos de casa sem consultar diariamente essas listas e assim fazê-los pessoas mais felizes? Como passou da hora de ajudarmos vocês a não darem tantas bolas foras, resolvi fazer uma listinha para pregarem na geladeira e sempre consultarem ao acordar. De nada! Vamos lá:
 
1) Não importa se você vive em um país tropical, abençoado com 40 graus no verão, a combinação bermuda, chinelo e regata é um look aceitável unicamente nas areias da praia, meu caro. Pode parecer um choque, mas ninguém morre ao arrumar um pouquinho ao investir em um calçado decente e uma camiseta (favor não confundir com camisa!) de manga curta. Você irá sobreviver e nossos olhos agradecem!

2) Esse segundo item coloco direto na conta do Gianechinni, para saberem que nem mesmo o galã muso divo está livre do nosso radar crítico. Há algum tempo, Giane começou a desfilar toda sua beleza por aí com umas t-shirts de gola beeeem cavada e os outros pobres mortais acharam uma boa ideia copiar. Não é porque ele usou que vocês podem usar, ok? Sem falar que quando algo não fica bom nem neste deslumbre de homem, é porque é para vocês passarem longe, combinados?


3) Eu sei que esse é um ponto sensível e vou tentar ser delicada para não magoá-los. Queridos, futebol é legal! Camisa de futebol é bacana! Mas isso não significa que ela pode se tornar uma segunda pele para vocês. Que tal limitar o uso a dias de jogos, talvez um churrasco da turma e eventualmente em um dia de viagem só pra deixar registrado nas mídias sociais e no álbum de fotografias, já que também faço isso e não sou louca de condenar, né? Mas vamos excluir o uso para todo e qualquer outro evento social?

4) O quarto item não é difícil de entender, mas sabe-se lá porque vocês insistem em usar. Vejam bem: tênis de academia é para ser usado apenas com esta finalidade! Vamos parar com esse comodismo de usar a peça com look casual, por favor? Nós, mulheres, agradecemos! 


5) Aí, quando alguns resolvem caprichar no visual, largar o tênis de academia e investir em um sapato social, o que fazem? Inventam de combinar com meia branca!! Por quê? Por quêêê?? 


 
6) Sabem aquelas camisetas que "gritam" o nome de alguma grife americana e alguns de vocês insistem em pedir a tia para trazer dos Estates? Economizem money e o time alheio e se libertem disso! Não é cool, não é style!
 
7)  Onde falaram que cueca aparecendo representa estilo? Só se for estilo desleixado! Nem vou me alongar muito neste item, apenas: NÃO!

8) Que tal praticar o desapego e se livrar de vez do gel para cabelos? Por sinal, livre-se dele juntamente com o topete e o moicano, que deveria ficar preso lá em 2003! Em 2002, ele era aceitável no Beckham, mas sejamos sinceras: no Beckham aceitamos todos esses itens juntos e misturados e ainda elogiamos!
 

Gostaram? Provavelmente sentiram o mesmo que nós mulheres sentimos cada vez que lemos essas listas restritivas! O fato é que list não é para ser levada a sério,  e como todas as outras, essa é carregada de ironia. (Mas se algo servir para vocês, unicamente por identificação e não imposição, que ótimo! Estamos aqui pra isso!)

Ps: Um obrigada especial à doce facção de amigas que ajudou na elaboração dessa lista! <3

sábado, 10 de janeiro de 2015

Sobre a tal Itália

Acredito que nunca enrolei tanto para escrever um texto, como estou fazendo com esse relato da minha temporada na Itália. Cheguei à conclusão que não é uma tarefa fácil falar sobre esse lugar que representou tanto na minha vida. Acho que por mais que eu escreva páginas e páginas, não conseguirei transmitir para vocês (tem alguém aí lendo, né?) de forma fiel tudo o que vivi.

Mas não posso simplesmente deixar de relatar essas três semanas únicas que vivenciei no país mais apaixonante que já visitei. Por isso, farei alguns posts-resumo de Firenze, divididos em temas, como pontos turísticos, roteiro gastronômico, compras, moradia e a escola em que estudei.Além disso, falarei sobre as outras cidades que visitei, como Pisa, Siena, San Gimigniano, Veneza, Lucca e a região de Chianti.

Então, não deixem de acompanhar o blog e a fan page do Aquela de 20 e Tals para ficar por dentro das novas postagens. Na fan page, sempre publico dicas de onde visitar e outras postagens referentes à viagem. Dê uma forcinha e curta, per favore? ;)


Arrivederci!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O dia em que encontrei Paris em Paris

Meu último dia em Paris foi repleto de momentos marcantes! É muito comum se ouvir dizer que não há nada melhor do que se perder em Paris e essa é uma grande verdade (e digo o mesmo sobre Venezia, mas isso é assunto para um post futuro).

Como a minha amiga Biltty já havia voltado para o Brasil, fui desbravar a cidade sozinha no mundo. Pega RER, troca por metrô, se perde aqui, se desespera ali. E a cada vez que você se encontra, se depara com uma paisagem ainda mais bela.


Foi muito engraçada a sensação de sair do metrô me sentindo perdidinha, seguir o fluxo, subir umas escadas e me deparar com a pirâmide do Louvre, por exemplo. Quando essas coisas aconteciam, entendia bem a frase lá de cima.

Mas a verdade é que nem mesmo neste dia em que eu havia me preparado para ficar sozinha, de fato eu fiquei. Quando estava passeando por Saint Germain des Prés, a queridíssima blogueira Alexia Carvalho, do No Ateliê, me enviou uma mensagem para encontrá-la em uma feira de moda no Louvre. E a Alexia é uma das companhias mais agradáveis que existe, em qualquer lugar do mundo, o que dirá em Paris? <3


Ela acabou me convidando para almoçar no badalado restaurante L'Avenue, verdadeiro point do povo da moda. Ela mesma já encontrou uma das Kardashian lá!! Como boa caça famosos que sou, já fiquei de dedos cruzados para encontrar alguém, né?

E enquanto degustava meu almoço DELICIOSO, vejo entrar uma loira andando igual um pato num salto alto (juro que foi a primeira coisa que reparei!) e quando olhei, era a Paris Hilton e sua irmã Nick. Achei muito surreal estar no mesmo ambiente da Paris, em Paris!! hahaahahaa..


Não tietei porque sou fina (e não sou fã dela, né? Alias, alguém é fã dela??), mas tive meu momento paparazzi e tive que registrar o momento. Quem não faria isso, afinal?

Depois desse encontro com mia amica Paris, fui passear pela Champs-élysées, ver o sol se pondo atrás do arco do triunfo e me despedi dessa bela cidade. Pronta e cheia de ansiedade para a parte mais sonhada, desejada e a razão de eu estar no velho continente: FIRENZE!



Cenas para o próximo capítulo...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Sunset em Paris

Estou assustada com a minha incompetência em registrar minha viagem por aqui. Paris já está quase se tornando uma lembrança distante e cá estou eu ainda escrevendo sobre minha passagem pela cidade. Mas, confesso também que estou gostando de fazer isso aos poucos, me dando a oportunidade de relembrar, em doses homeopáticas, tantos momentos. Sinto que quando terminar, já estarei pronta para embarcar na próxima aventura e esse espaço sempre ficará alimentado. (Desculpa boa essa para o meu atraso, vai!). Sem mais enrolação, vamos lá:

O dia 3 foi dedicado a visitar cartões postais clássicos, aqueles indispensáveis para quem visita Paris pela primeira vez. E nossa manhã começou com um passeio pelo charmoso e famoso bairro boêmio Montmartre. 


Românticas que somos, paramos no Mur Des Je T'aime, onde há a frase "Eu te amo" escrita em 300 idiomas. Não há nada de especial por lá, mas é caminho para as outras atrações da região, então vale o click (se estiver com o seu amor, faz ainda mais sentido e dará um lindo registro!). 

Em seguida, visitamos a belíssima e imponente Sacré Couer, considerada por muitos a igreja mais linda de Paris. Minha relação afetiva com o Corcunda faz com que eu prefira Notre Dame. Na verdade, me descobri muito fã do estilo gótico (Barcelona só reforçou isso, mas é assunto para muuito mais pra frente) e por isso Notre Dame me encanta veramente. Mas, claro, Sacré Couer é  incrível e ainda possui uma vista linda (óbvio) de Paris. 

E como não poderia faltar, uma parada no cabaré icônico que inspirou meu filme preferido. Ladies and gentlemen, welcome to the Moulin Rouge! <3 O local em si não tem a menooor graça, mas tinha que fazer esse registro. AMO Santine, Christian e cada canção dessa produção apaixonante!


O dia que já estava lindo ficou indescritível quando cheguei ao Louvre. Aliás! Antes mesmo, quando passei pela Avenue de l'Opera. Paris é uma coisa! Parece que cada tijolinho da cidade foi estrategicamente colocado para encantar. É tudo perfeito demais! O que, devo confessar, acho que contribuiu para que eu não me apaixonasse por lá. Contraditório, né? Mas vou tentar me explicar.

Senti como se Paris fosse um lugar para tirar foto, se sentir rica, linda, num sonho! E pronto. Acho que não vivenciei suficientemente a cidade para me apaixonar perdidamente, para poder dizer que amo e já estou com saudades, sabe? Mas é inegável a beleza e magnitude desse lugar. E o Louvre e o Jardin Des Tuileries só reforçam isso, QUE lugares! Me falta adjetivo. É muita ostentação de beleza, meu povo!


E para finalizar o dia, o momento para ficar guardado. Paris pode até não feito meu coração disparar, mas fez meus olhos brilharem (e ficarem molhados de lágrimas)! Confesso que no instante em que me deparei, sem planejar, com esse pôr-do-sol, me emocionei. Só agradeci a Deus por poder vivenciar aquilo e chorei. Foi o meu momento mais especial em Paris e ficou marcado como um dos grandes de toda a viagem. 

Se eu ainda não amo intensamente Paris, com esse sunset foi plantada a semente de uma relação que pode florescer e se intensificar durante as próximas idas (que amém acontecerão!) e, quem sabe, se tornará um amor sereno e eterno. 




segunda-feira, 10 de novembro de 2014

26: vem com tudo!

No último dia 07, completei 26 anos. E foi justamente no meu aniversário do ano passado, quando cheguei às minhas bodas de prata de vida, que fiz esse blog.

Sentia que esse número seria significativo para mim e, de alguma forma, precisava registrar essa chegada. Pretendia também fazer um diário deste ano que se iniciava para mim, mas a preguiça me consumiu, mais uma vez. 

Na verdade, durante grande parte de 2014, senti que os 25 não seriam tão diferente assim dos 24, 23, 22... "Por que?", eu me perguntava! Depende de mim, de Deus, dos cosmos? Por mais que digam que só depende de nós mesmos fazer com que nossa vida valha a pena, na prática sabemos que esperamos sempre o convite especial, a companhia esperada, a proposta desejada e por aí vai...

Minhas neuras e ansiedades muitas vezes me impedem de ver o que há de bom no simples, no agora. É confusão mental que tento diariamente (e com ajuda da minha amada terapeuta) corrigir em mim! Acho que estou no caminho...

Mas decidi que faria sim dos meus 25 uma data especial, que para sempre ficaria marcada na minha vida e da melhor forma possível. O que fiz pra isso? Não esperei o convite, a companhia, a proposta perfeita. Fiz a mim mesma o convite de viver o meu sonho! Convite feito e aceito! Me joguei e fui ser feliz. 



Durante o último mês, fiz a despedida perfeita dos 25 e dei as melhores boas vindas aos 26! Para essa nova idade, deixei um legado. O aprendizado de que realmente não precisamos esperar alguém para ser feliz. É nessa busca que encontramos pessoas com a mesma sintonia, que só torna tudo mais fácil e infinitamente mais agradável. É vivendo que se vive!

Então, deixo registrado aqui: Nos meus 2.6 ficarei menos no quarto, viverei mais no mundo! E quem quiser, que me acompanhe. Garanto que sou, cada vez mais, uma companhia das mais agradáveis. Eu tenho me curtido muito e, olha, sou extremamente exigente! 

Espero ter muito assunto para registrar aqui, mas pouco tempo para isso! Desculpa, mas não podemos ter tudo. De qualquer forma, fica a promessa de aparecer por aqui sempre que possível. Não vá me deixar, hein?


E para encerrar o post, fica a mesma frase do post dos 25: "Vamos viver tudo o que há pra viver... Vamos nos permitir!"


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dia de criança na Disneyland Paris

Já fui, já voltei e não passei do primeiro dia em Paris, né? O lado bom disso é que agora me sobra tempo e assunto para alimentar esse espaço que tenho tanto carinho! Só espero que não tenham desistido de mim e de acompanhar essa viagem comigo.

Agora que chegou ao fim (conseguem ouvir os soluços de choro?), posso afirmar sem o menor mistério que foi inesquecível e intenso, em diferentes níveis e sentidos. Foi o tipo de experiência que acredito que toda pessoa deveria passar, pelo menos uma vez na vida! Mas olha.. uma vez não foi o bastante para mim e desde o instante que entrei no avião para voltar, já estou planejando a parte 2! 

Mas enquanto isso não passa de um sonho, nos primeiros passos de ser realizado, vou relembrando por aqui os momentos que vivi! 

Meu segundo dia em Paris foi reservado para visitar a Disney! Muita gente pode achar um desperdício deixar de curtir um dia na cidade luz para ser criança na terra do Mickey, mas olha, não me arrependi nenhum um pouco! Há muito tempo queria conhecer a Disney e em janeiro deste ano decidi que iria finalmente para os EUA encontrar minha prima que mora lá e realizaria esse sonho. Mas um cara babaca do consulado entrou no caminho, não me deu o visto e os planos foram por água abaixo.


Hoje, agradeço a esse idiota, pois graças a ele,  virou questão de honra ir para a Europa e mostrar para o seu Obama que posso viajar para onde eu quiser! (Ainda aguardo o cartão de desculpas dele, deve estar perdido nos Correios).


Enfim... continuando... tive a sorte da Biltty também querer muito visitar o Mickey e vivemos um dia incrível, brincando em montanhas-russas, esbanjando alegria ao ver a Minnie, o Pluto, o Pateta, o Pato Donald... e emocionando muito com o espetáculo no castelo da Bela Adormecida (a coisa mais linda que já vi na minha vida!). 



Foi um daqueles dias para se lembrar para sempre!